Texto da Prof.a Jaqueline Sotero
UMA
VIVA ESPERANÇA
Esperança é um substantivo feminino
que indica o ato de esperar alguma coisa. É também sinônimo de confiança,
expectativa.
Ter esperança é acreditar que algo
muito desejado vai acontecer.
A esperança é o oxigênio que mantém
viva a raça humana. Sem ela, é como se cada homem, mulher, idoso ou criança,
vegetasse enquanto passa pela vida.
Temos vivido tempos difíceis e
diante dos recentes acontecimentos, muitas pessoas têm dado lugar a desesperança.
Já não vislumbram mais a realização dos seus grandes ou pequenos sonhos. Não conseguem
visualizar suas metas, quer sejam na área dos relacionamentos, da família, do
mundo acadêmico, do mercado de trabalho; quer sejam no que diz respeito ao
coletivo, a igualdade social, a sustentabilidade, a preservação do meio
ambiente, a educação e saúde de qualidade para todos, ao bem comum.
A corrida desenfreada na qual
estamos inseridos, também tem contribuído para a falta de esperança. Não há
mais tempo para sonhar, para esperar. Já não se contempla mais o brilho das
estrelas ou o iluminar discreto da lua, dando à escuridão do céu uma beleza
ímpar. Não se vê o desabrochar de uma flor como um milagre perfeito da criação.
Não se contempla mais o balbuciar de uma criança a pronunciar suas primeiras
palavrinhas como algo impressionante. Não há mais tempo!! É tudo tão
urgente...pra ontem.
Temos perdido a esperança, quando
olhamos para o homem e percebemos que, por ele, a história está manchada de
sangue, violência, corrupção, medo, desigualdade, preconceito.
Diante de tudo isso, vem a nossa
mente a seguinte indagação: Como se pode ter esperança??
Fomos criados não para uma esperança pautada apenas na finitude
humana ou em suas efêmeras conquistas. Fomos criados para UMA VIVA ESPERANÇA.
Ainda que os dias sejam maus, ainda
que o homem nos decepcione e as tempestades que se levantem sobre nós sejam por
demais avassaladoras, ainda assim precisamos alimentar a nossa esperança. Para
isso, não podemos nos aprisionar na masmorra do desespero. É preciso voltar os
nossos olhos para o alvo. É preciso prosseguir, com uma esperança tão robusta
que seja capaz de vencer os maiores e mais temíveis desafios. É preciso dizer a
nossa alma, todos os dias, que ainda há esperança.
Há esperança para os idosos
esquecidos pelos seus, num recanto frio de uma casa de repouso. Há esperança
para o desacreditado, que nem mesmo se lembra de quem de fato ele é. Há
esperança para os excluídos vivendo à margem da sociedade que caminha sem
percebê-los. Há esperança para os desabrigados que até já esqueceram o sentido
da palavra “amor”. Há esperança para as crianças vitimadas pela violência e
abusos, muitas vezes cometidas por aqueles de quem se espera cuidado e
proteção. Há esperança para aqueles que enxergam apenas a si mesmos,
esquecendo-se que foram criados para a partilha e a comunhão. Há esperança para
os iletrados e analfabetos da cartilha do perdão. Há esperança para os jovens,
que como você, talvez não consigam mais esperar.
Talvez possamos comparar a esperança com o vento. Não
podemos vê-lo, mas podemos sentí-lo e desfrutar dos seus maravilhosos efeitos sobre nós. A viva esperança enche o nosso coração de
coragem e nos dá ânimo para buscar, enquanto esperamos o melhor que está por
vir, espalhar as sementes que remetam a humanidade inteira a se firmar na viva
e verdadeira esperança, há muito escrita e testificada por um pescador, um
tanto rude, mas muito sábio: “Fomos regenerados para uma viva esperança,
mediante Jesus Cristo”(1Pe 1.3).
Um forte abraço,
cheio de esperança, da Professora Jaqueline Sotero.
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